Redução de custos utilizando banco de horas
Muitas empresas convivem com ciclos de alta demanda de trabalho alternados com ciclos de baixa demanda. Essas variações podem ocorrer dependendo da sazonalidade da operação da empresa ou mesmo ao longo de um mesmo mês, quando é comum a execução de horas extras nos dias de fechamento para que as metas sejam atingidas.
Os momentos de baixa demanda acabam por gerar ociosidade na equipe. Essa ociosidade é ruim para a empresa, que está arcando com os custos de funcionários subutilizados, além de ver o risco do ambiente de baixa produtividade contaminar a sua cultura organizacional. O trabalhador, por sua vez, pode vir a se dispersar e se desmotivar.
A empresa pode optar pela utilização de um banco de horas para equilibrar essas oscilações, evitando o pagamento de horas extras nos momentos de alta demanda, e liberando os funcionários mais cedo nos momentos de baixa, evitando a ociosidade e permitindo que eles aproveitem melhor o seu tempo para realizar atividades de seu interesse, resolver problemas particulares ou para descansar.
A flexibilidade gerada pelo banco de horas contribui para diminuir a rotatividade de pessoal, podendo evitar a demissão de funcionários em momentos de baixo faturamento. Nesse caso, além do benefício social, também se evita o desembolso da empresa relacionado ao processo de desligamento, bem como a necessidade de investimento na contratação e no treinamento de um novo funcionário quando a demanda voltar a subir.
É importante observar que a utilização do banco de horas exige autorização por convenção ou acordo coletivo.
O banco de horas também pode ser utilizado para a redução ou supressão do trabalho em sábados ou feriados ponte.
Controle do banco de horas
Para empregar o banco de horas a empresa deve ter um sistema de controle de ponto adequado, constituído por: